
Categoria: Artigos
Data: 22/01/2024
Uma verdade incontroversa encontrada nas Escrituras é que a salvação é uma obra exclusiva de Deus. Deus, o Pai, a planejou. Deus, o Filho, a executou. Deus, o Espírito Santo, a aplica. Do começo ao fim, a salvação é uma obra divina.
O texto acima destaca a soberania de Deus na salvação. Não diz o texto que todos os que creram foram destinados para a vida eterna, mas está escrito que todos os que foram destinados para a vida eterna creram.
A eleição divina não é o resultado da fé, mas a causa da fé. Não somos eleitos porque cremos; cremos porque fomos eleitos. A eleição é a mãe da fé. A fé é a filha da eleição. O apóstolo Paulo, nessa mesma toada, escreve: “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.” (Rm 8.30).
O Senhor Jesus foi enfático ao dizer: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros...” (Jo 15.16). Não fomos nós quem primeiramente amamos a Deus. Foi ele quem nos amou primeiro e por isso nós o amamos. O nosso amor por Deus é o refluxo do fluxo do amor de Deus por nós. Deus nos amou com amor eterno e com cordas de amor nos atraiu. Oh, bendita salvação! Oh, eterna salvação! Oh, imerecida salvação!